sábado, 14 de abril de 2012

O deserto pode ser um recomeço

Nasci em um lar cristão, conseqüentemente vive com muitos cristãos, principalmente nos meus primeiros anos de vida. E de vez em quando ouvia as pessoas falarem que estavam passando por um deserto.Por muito tempo essa palavra não significou nada para mim, depois que cresci, especificamente há um ano atrás passei a ouvi-la com freqüência e comecei a ter medo dele. As pessoas falavam horrores, que doía  muito e todas as dificuldades que enfrentavam. Poucos me falaram sobre os benefícios, para mim era sinônimo de dor e todas as coisas ruins.Há meses venho sentindo a pressão do deserto, agente sempre sabe quando tem algo errado, quando estamos falhando com Deus e com nós mesmos. Sempre procurei fugir dos meus desertos até que cheguei ao ponto de não conseguir ignorar mais, é inútil fugir da dor, quando na verdade já estamos sentindo.Todos nos temos desertos, a diferença é ter a companhia de Deus na travessia ou não. Pude entender essa questão após ler o texto Lições do Deserto escrito por Andréa Cherfan. Eu o descobrir quando procurava no google informações sobre o deserto de Deus, eu tinha acabado de aceitar  passar pelo meu, então comecei a minha pesquisa. O texto é tão maravilhoso é falou tremendamente ao meu coração que resolvi compartilhar com todas as pessoas que estão passando pela mesma situação nesse exato momento.Segue abaixo o texto.











LIÇÕES DO DESERTO
Desta vez, ao invés de falar de Arqueologia, gostaria de refletir sobre um assunto dentro da Geografia Bíblica.

Você já viu alguma foto de um deserto? Observe atentamente a foto ao lado e responda: O que você vê? Você só vê areia? Volte de novo para a foto, e olhe para todos os lados e até mesmo para a linha do horizonte. E agora? O que você vê? Continua vendo só areia? Você acertou! É isso mesmo! Tudo o que você pode enxergar nesta foto são dunas de areia.
Os desertos geográficos são assim, regiões áridas, sem vida, lugar de solidão.Nem mesmo os povos do deserto se aventuram, pois vivem apenas nas suas bordas ou próximo aos oásis.

O que esta foto lhe transmite? Solidão? Perda da perspectiva e de rumo? Sem horizonte? Não é exatamente assim que você se sente quando enfrenta os desertos da vida? Nós experimentamos estas sensações porque é assim que um deserto é, um lugar inóspito. Você não encontrará no deserto nenhuma pessoa ou casa. Isso é um deserto! Não encontrará casa, porque o deserto não é um lugar para morar. É um local de passagem, não de moradia. Mas, se o deserto é assim, por que atravessá-lo? Não podemos evitá-lo? Por que Deus nos conduz intencionalmente para o deserto? Deixe-me compartilhar 3 coisas importantes sobre o deserto.

1º) Deserto não é lugar para você morar. Para chegarem à terra prometida, os israelitas precisaram atravessar o deserto do Sinai, que está situado entre o Egito (escravidão) e a Palestina (liberdade). É, portanto, um ponto de passagem obrigatório. Não há como evitá-lo. Pense desta forma: se você está no deserto, é porque está sendo conduzido à terra prometida. É preciso transpor o deserto para alcançar a terra que o Senhor prometeu. 

2º) Deserto é lugar onde experimentamos os milagres de Deus. No deserto, mesmo em meio a tantas adversidades, em um lugar onde não há vida, onde não há como obtermos o nosso sustento, o Senhor provê. Deus, o Autor de toda a criação, é capaz de transformar o deserto “em açudes de água e a terra seca em mananciais” (Is. 41:18). O Deus que alimentou o povo de Israel no deserto com o maná e com codornizes (Êx. 16), é o mesmo que nos alimenta hoje, que nos dá não só o alimento material, mas também sacia a nossa fome emocional e espiritual.

Uma das experiências mais fortes que os israelitas tiveram no deserto está em Êx. 13:21-22: “O Senhor ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumia... Nunca se apartou do povo...”. O caminho pode ser difícil, mas é nele que Deus vai se fazer presente. As temperaturas em um deserto são contrastantes. Por exemplo, no deserto do Saara (África), durante o dia a temperatura pode variar entre 50º a 80º C. Durante a noite a temperatura cai tanto que pode chegar até 0º C. Pense só, Deus estava não só conduzindo o seu povo pelo deserto, mas também protegendo-o. A nuvem durante o dia protegia o povo do sol e das altas temperaturas, enquanto que o fogo a noite garantiria calor e os protegeria das baixas temperaturas. Vê? Este é o Deus que governa a sua vida. Ele pensa em tudo, em todos os detalhes!

3º) Deserto é lugar de autoconhecimento e de preparação para a conquista.“Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos. Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor viverá o homem” (Dt. 8:2-3).

A finalidade do deserto é levar o povo a conhecer a si mesmo. O Senhor nos conhece muito bem, mas nós não nos conhecemos. E sem este conhecimento, não obteremos vitória. O deserto é isso, um lugar de confronto consigo mesmo. Somos confrontados com o nosso ego, nossos valores, nossos conceitos e sonhos. É a experiência do deserto que vai nos preparar para conquistar a terra prometida. Lembre-se do exemplo do povo de Israel. Eles não sabiam nem o que queriam. Ora queriam voltar para o Egito, ora queriam alcançar a terra prometida. Mas como alcançar o que está diante de nós se continuarmos a olhar para trás? Se fixarmos a nossa atenção para trás, como veremos as coisas novas que o Senhor fará diante de nós?

“Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo.” (Is. 43:18-19).

Ao fim da jornada pelo deserto, aprendemos a não nos preocupar com a geografia, ou seja, com as circunstâncias. Não importa se a montanha é muito alta, se o vale é muito profundo, ou se o deserto é muito extenso. O Senhor estará lá conosco, e nos guardará sempre.

“Quando passares pelas águas, Eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”(Is. 43:2).

Aprendemos que as adversidades que enfrentamos trabalham ao nosso favor, nos conduzindo a uma maior intimidade com o Senhor. Como cantamos com tanta propriedade: “Cada vez que a minha fé é provada, tu me dás a chance de crescer um pouco mais. As montanhas e vales, desertos e mares que atravesso, me levam pra perto de Ti...”E só então, o Senhor nos conduz a uma segunda realidade maravilhosa: “Posso todas as coisas Naquele que me fortalece” (Fp. 4:13).

Amado leitor, este texto que eu compartilhei com você é, na verdade, uma pequena parte uma meditação que o Senhor me deu. Não coloquei o texto completo apenas por uma questão de espaço. Se Deus falou com você através deste texto e você quiser ler mais sobre este assunto, mande-me um e-mail solicitando o texto integral e o enviarei com prazer.

Fique na paz do Senhor,Andréa Cherfan.

Entendi que o deserto é o recomeço, é atravez dele que conhecemos a Deus e a nós. É o período do casulo, da ibernação, da queda de folhas, para dar lugar as novas  mais viçosas. É o ponto de partida, é nele que  as feridas abertas são curadas, que o perdão é liberado, que tomamos conciencia dos erros ou colhemos seus frutos e principalmente enfrentamos os nossos medos. 

 O texto foi extraído do Blog Arqueologia  Bíblica   http://ibtaua.org.br/arqueologia_abril.html


José ( meu cambacica)

Caros leitores descobrir que José, não é um bem-ti-vi e sim um cambacica, quem identificou foi um amigo que entende de pássaros. Mas ele não é menos amado por isso. Acredito que esse bichinho tão pequeno foi enviado por Deus para me dar uma grande alegria, coisa que ando precisando no momento. Ele já me conhece e eu procuro ganhar sua confiança, para que se sinta seguro, pois meu desejo é dividir minha casa com esse pequenino por muito tempo.
José é meu pequeno anjinho da guarda, que me deixa feliz só por está presente. 





Cambacica

Cambacica2(Coereba flaveola)
Características – à primeira vista é muito parecido com o bem-te-vi, só que é bem pequeno, cabendo na palma da mão.
Mede 11 cm de comprimento e pesa em torno de 10 g. Plumagem da sobrancelha branca, margeada de negro, das costas e cabeça cinzento-escuros, da garganta cinzenta clara e no ventre e uropigio amarelos.
Habitat – bordas de matas, áreas abertas, zonas urbanas, próximo a residências e pomares.
Ocorrência – toda a América Tropical
Hábitos – chama a atenção quando fica pendurado com a cabeça para baixo, tentando alcançar uma flor. O macho constrói seus ninhos esféricos apenas para dormir neles, mesmo fora do período de incubação.
Alimentação – a limenta-se principalmente de néctar, sendo capaz de perfurar as flores perto de suas bases quando as flores são profundas demais. Disputa o néctar das flores com os beija-flores. Do mesmo modo, frequenta avidamente os bebedouros com água açucarada.